Rufo Herrera
Compositor
e bandoneonista argentino, radicado no Brasil desde 1963.Autor de mais
de 200 obras entre cantatas (4) óperas (5) bailados (3) música
sinfônica e de câmera contemporânea, música original
para teatro, dança e cinema. Detentor de diversos prêmios
importantes. Sua origem estética é da música popular
e folclórica Latino-Americana. Criador e diretor do Quinteto Tempos
(1991) com 2 CD - Gravados: "Tocata Dell Alba" 1995 e "Toda
Música" 1999.Criador da Orquestra Experimental da Universidade
Federal de Ouro Preto com a qual gravou o seu CD “Bandoneón”
lançado em Novembro de 2002, com obras recentes para Bandoneón
e orquestra.
Atualmente criador e diretor artístico
da Orquestra Experimental de Câmera da Universidade Federal de Ouro
Preto (UFOP) em atividade desde maio de 2000. Sua última obra sinfônica-Coral-Cênica
"Sertão Sertões" encomenda da Fundação
Clóvis Salgado do Palácio das Artes estreou em abril de
2001.
Ione de Medeiros
Participou da criação do Grupo Oficcina Multimédia
em 1977, onde atuou como musicista, atriz e assistente de direção.
Em 1983 assumiu a direção deste grupo, dando continuidade
à proposta multimeios que o compositor Rufo Herrera introduziu
em Belo Horizonte no XI Festival de Inverno da UFMG. Como diretora do
Multimédia realizou a montagem de 14 espetáculos que estiveram
representando Belo Horizonte e Minas Gerais em diversos eventos nacionais
e internacionais. Destaca-se no seu repertório a trilogia Joyce
que teve início em 89 com: Navio-noiva
e gaivotas, seguido de Epifanias
em 1990 e de Alicinações
em 1991 (espetáculo que deu início à sua carreira
internacional - Venezuela).
A partir desta última data, intensifica-se
a sua participação com o G.O.M. em eventos culturais nas
áreas de dança, teatro, música, artes plásticas
e nos festivais internacionais (no Brasil e exterior): 2000 - Zaac
e Zenoel no FIT - Caracas 2000 (Venezuela), Festival "Balaio
Brasil" da rede SESC de São Paulo-SP; 1997- Comemorações
do GOM 20 anos; 1995- BaBACHdalghara no
VI FIAC (Festival de Artes Cênicas de São Paulo), e no FIT-BH;
1992- Bom dia Missislifi no I FIT –
BH e no FIT - Quito (Equador); 1991- Alicinações
na Mostra de Música Contemporânea Latino-Americana (BH),
no evento Presença Mineira no Rio de Janeiro e no FIT - Barcelona
(Venezuela); 1990- Epifanias –
no FIT - Campinas (SP); 1989- Navio-noiva
e Gaivotas (primeiro da trilogia Joyce) no Festival Latino Americano
de Arte e Cultura (FLAAC – Brasília) e na VIII Bienal de
Música Contemporânea (RJ); 1988- Sétima
Lua no Festival de Música Nova São Paulo-SP; 1987- Quantum
no Simpósio para Pesquisadores em Música Contemporânea
(BH); 1986- Decifra-me que eu te devoro
no I Encontro Latino Americano de Compositores (BH); 1985- Domingo
de Sol, no I Seminário Brasileiro de Música Instrumental
(Ouro Preto), no Congresso Brasileiro de Arquitetos (BH) e no XVII Salão
Nacional de Arte (BH); 1983- Biografia
no I Ciclo de Música Contemporânea.
Em 74 iniciou (até
84) atividades pedagógicas na Fundação de Educação
Artística onde desenvolveu uma pesquisa na área da rítmica
corporal e da integração das artes.
Paralelamente à sua carreira de diretora, vem atuando como coordenadora
dos Festivais de Inverno da UFMG (crianças de 1989 à 92
e Festival Jovem de 1994 à 98) e participando de palestras, conferências,
debates e bancas tais como: ECUM (Encontro Mundial de Artes Cênicas
– BH) representou Minas Gerais junto à personalidades nacionais
e internacionais, como palestrista, onde teve por tema: “A formação
do diretor e a ruptura dos limites do teatro contemporâneo”,
Seminário de Animação Cultural e Leitura (conferencista),
Seminário de Alfabetização Minas-Livro (palestrista),
Projeto de elaboração da educação artística
no programa das escolas de Minas Gerais do Instituto João Pinheiro
-MEC- (consultora), Primeira Feira de Instrumentos Musicais Pedagógicos
- BH (organizadora).
Coordenou a instalação
cênica: “La Cena” – intervenção
artística do Movimento de Teatro de Gupo no FIT 98; o Blooms
Day - comemoração do dia internacional do escritor James
Joyce em Belo Horizonte (desde 95 até hoje). Foi idealizadora e
coordenadora do Primeiro Festival Intermídia - teatro, dança,
vídeo, super oito e música, além de membro da banca
de seleção dos projetos tais como o Estímulo às
Artes Cênicas da Fundação Clovis Salgado além
de membro da banca de seleção dos espetáculos a serem
apresentados no FIT- (96).
Ione de Medeiros
recebeu os seguintes prêmios em Minas Gerais: 2000 “Bonsucesso”
- pela direção do espetáculo “Zaac
& Zenoel”; 1998 “Gentileza Urbana” - pela coordenação
da intervenção “Zum zum zum lá no meio do mar”
(comemoração dos 100 anos da cidade de Belo Horizonte) FIT
- 98, em 1994; o Prêmio Golden Minas - junto ao Grupo Oficcina Multimédia
eleito melhor grupo das artes cênicas em Minas Gerais.
Em 1997 comemora
juntamente com o grupo os 20 anos de existência do Multimédia.
Organiza o comentário cênico “A rose is a rose”
no teatro Francisco Nunes e no lago do Parque Municipal.
De 1984 à 1998 trabalhou como professora na área de música
no Centro Pedagógico da UFMG.
No ano de 2001 realizou as seguintes atividades: Foi curadora e idealizadora
do seminário “Dada, dadaísto, dadquilo, dada”
no Centro de Cultura de Belo Horizonte (Março); produziu mais uma
edição do “Blooms Day”
(Junho), um evento que assumiu desde o ano de 1993 em Belo Horizonte;
ministrou Oficina de Rítmica Corporal no Festival de Inverno de
Ouro Preto- UNI/BH (Julho); palestra sobre o tema “Processo de Criação
Artística” na Faculdade de Música da UFMG (Agosto);
palestra sobre o tema “A música dentro do processo de criação
do Grupo Oficcina Multimédia- Em busca do seu próprio Patuá”
(Outubro); “A casa de Bernarda Alba”
de Federico García Lorca, foi o espetáculo mais recente
que estreou no Teatro Francisco Nunes (Novembro). Neste mesmo ano, assinou
a criação do figurino do espetáculo “Pedro
Páramo” dirigido por João das Neves (Dezembro) com
os alunos formandos da Fundação Clóvis Salgado.
Em outubro de 2002, criou o figurino do espetáculo “Cassandra”
com direção de João das Neves com o grupo de formandos
em Artes Cênicas de Campinas (S.Paulo).
Atualmente coordena
o Espaço Zona Leste, Centro de Cultura que vem sendo ativado pelo
Multimédia, promovendo uma troca de formação e informação
com um público interessado pelas áreas da criação:
vídeo, dança, música, teatro, e literatura. Neste
espaço iniciou um trabalho de preparação de jovens
que vêm se interessando pela linguagem multimeios. Respondendo à
este interesse criou o GOMIRIM, que reúne
semanalmente adolescentes num curso de: rítmica corporal - um suporte
para a encenação multimeios. |