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       A Casa de Bernarda Alba


Espetáculos Montados


BIOGRAFIA (1983)

     Havia um sonho, que ficou frustrado, não realizado pelas imposições do jogo do poder. Até que a morte jogou no ar tudo que não pode fazer em vida, e o que foi obrigado a fazer. A morte até lhe pareceu um alívio, já que seu sonho maior (“desde menino seu grande sonho era tocar violino) e todos os outros foram “proibidos”, morreu de repente, era pessoa comum, nenhuma importância maior. “Não saiu noticia em lugar algum. E porque ninguém noticiou”, o poeta Ferreira Gular fez um poema dramático para muitas vozes. Depois, quatro mulheres artistas criaram um espetáculo baseado nas palavras do poeta, mas preferiram o silêncio verbal para contar a “Notícia de morte de Alberto da Silva”, usando vários tipos de linguagens para se expressar, somente teatro, dança, musica, pantomima, recursos visuais, plásticos e sonoros.


FICHA TÉCNICA

Roteiro e direção
Ione Medeiros

Elenco
Myriam Tavares
Ione Medeiros
Conceição Nicolau
Manuela Rebolças

Apoio
Fundação de Educação Artística



K (1984)

     “K” absorve e manifesta ao público a essência do espírito kafkiano, denunciando a situação do homem como vitima de mecanismos estranhos criados pela sociedade. O personagem central é inicialmente tratado como animal em fase de adestramento. Em tal quadro, fica claro o triângulo edipiano que vai se repetir sob outras formas e a presença da repressão que se inicia a partir do berço, através da presença dos pais que preparam o homem para o ridículo e complicado mundo social. Uma vez integrado ao contexto do faz de conta burocrático e cercado de pessoas nas quais as anomalias parecem naturais, o personagem acaba devorando pela máquina do absurdo, alimentando-se de documentos e diplomas tão desnecessários. Entre uma fuga e outra, ele sonha com a magia da liberdade total e acaba novamente prisioneiro entre as paredes da fria e inevitável realidade, vitima da violência do próprio sistema. A temática e atualíssima, mais do que nunca enfrentamos os obstáculos de ordem social, política e burocrática, graças aos quais todo um povo se decepcionam, frustrado em suas esperanças mais legitimas. O elenco está homogêneo e a presença dos músicos como integrantes do cenário dá ao espetáculo um visual agradável e onírico. É um trabalho sério de jovens vanguardistas que anseiam rasgar fronteiras rumo à totalidade e à comunhão das artes.

FICHA TÉCNICA

Roteiro e direção
Ione Medeiros

Coordenação geral
Rufo herrera

Elenco
Ione Medeiros
Conceição Nicolau
Manuela Rebouças
Myriam Tavares
Bernardo Pedroso

Músicos
Cláudio Urgel Pires Cardoso(violoncelo)
Lindolfo Bicalho (violão)
Paulo Sérgio Guimarães Álvares (piano)

Contra regra
Mauro Lúcio Xavier

Apoio
Goethe Institutt
Fundação de Educação Artística



DOMINGO DE SOL (1985)

     “Domingo de Sol” é a história de personagens anônimos que se encontram num parque e ali permanecem. Pouco a pouco vão perdendo seu anonimato, deixando transparecer sonhos, fantasias e desejos, assumindo a partir daí, identidades diferenciadas.
     O título da peça corresponde a um quadro neo-impressionista de George Seurat: “Um Domingo na Grande Jatte” que foi o ponto de partida do trabalho. O quadro é tomado apenas como um referencial sofrendo distorções e transformações à medida que as imagens começam a fluir no tempo e no espaço. Trata-se na realidade de revelar um momento de libertação dentro das artes plásticas, ou seja o da passagem do figurativo para o abstracionismo.


FICHA TÉCNICA

Direção e roteiro
Ione de Medeiros

Musica
Rubner de Abreu

Elenco
Bernardo Pedroso Andrade
Catarina Laborda
Conceição Nicolau
Ione de Medeiros
Magno
Manuela Rebouças
Myriam Tavares
Rubens Simões

Execução musical
Grupo Oficcina Multimédia
Armando Bonfim
Bruno Pataro
Felipe Amorim
Fernando Araujo
Yara Nunes Rodrigues
Teodomiro Goulart

Trabalho de corpo
Myriam Tavares

Oficinas de instrumentos
Magno

Cenário, iluminação e figurino
Grupo Oficcina Multimédia



DECIFRA–ME QUE EU TE DEVORO (1986)

     Deuses e heróis do passado, presente e futuro, diluídos em seu perfil histórico, desmistificados, comprimidos num espaço-tempo “kitsch”, emprestam seus poderes supremos, saltando das revistas em quadrinhos para as telas de TV. Circulam em miniaturas, chaveiros, calendários, cinzeiros, nomeiam bares, restaurantes, produtos de limpeza, cosméticos, comestíveis, ou são peças de decoração, vale-brindes, souvenirs, compondo um mosaico cultural de feições inteiramente novas. Perderam seu texto e com ele toda a sua dramaticidade. Travestidos em novas roupagens, suas questões metafísicas caíram no vazio.
     Quebradas as fronteiras espaciais e temporais, esses heróis e divindades servem hoje à mística do consumo.


FICHA TÉCNICA

Roteiro e Direção
Ione Medeiros

Música
José Julião Jr. e Grupo Oficcina Multimédia

Integrantes do grupo
Carlos Magno
Conceiçao Nicolau
Mônica Medeiros
José Julião Jr
Freda Costa
Cláudio Cordeiro
Tadeu Pereira
Rubens Simões
Ione Medeiros

Oficina de Instrumentos
Carlos Magno

Produção
Rubens Simões e Grupo Oficcina Multimédia



QUANTUM (1987)

     A peça Quantum é o resultado da organização de estruturas sonoras- visuais dramáticas criadas pelo grupo ou sub-grupos, integrado: som vocal e instrumento, objeto, luz, movimento e dança.
     Desta integração surgiram as idéias- motivos em pequenas estruturas dramáticas, sujeitas à fragmentação, distribuídas dentro de um roteiro móvel , transformadas em “visões fragmentadas” que brincam continuamente no tempo e no espaço. Assim o jogo se desenrola num espaço cênico simetricamente dividido como um tabuleiro de xadrez.
     A estrutura musical da peça tem como referência a fala com a sua sutileza timbrística, rítmica e melódica . As palavras surgem como uma mescla de tons e ruídos, desprovidas de significados , articulados enquanto material expressivo. Os instrumentos repetem com a mesma intenção da fala , resultando desta perspectiva o todo musical da peça.
     O aspecto lúdico da peça é reforçado pela própria estrutura como um todo, não obedecendo a uma lógica discursiva linear. Sob esta perspectiva, os dados expressivos podem sofrer varias combinações, tornando o espectador cúmplice da proposta.
     Quantum – palavra de origem latina, significa a quota de cada um na execução de uma partilha.


FICHA TÉCNICA

Direção e roteiro
Ione de Medeiros

Direção musical
José Julião Júnior

Integrantes
Carlos Magno
Conceição Nicolau
Freda Costa
José Julião Jr
Mônica Ribeiro
Tadeu Pereira

Iluminação
Manuela Rebouças e Ione de Medeiros

Gravação
Conceição Nicolau (voz) , Ione Medeiros (percussão) , José Julião Jr. (violino, voz e percussão), Mônica Ribeiro (voz), Maria Clara Jost de Moraes (clarinete), Tadeu Pereira (voz e percussão).

Programa
Silvana Hélio Lodi



SÉTIMA LUA (1988)

     A peça se apóia num hai-kai- forma poética japonesa- do poeta Matsuo Baschô. No dia sete do sétimo mês é a festa das estrelas. Segundo a lenda, nesse dia se juntam duas estrelas enamoradas que vivem nas margens opostas do Rio do Céu. ( Via Láctea ).
     Como suporte dramático foi tomado o sexto dia, ou seja, a espera, dentro do seu aspecto estático, sujeito no entanto a todas interferências que venham promover a quebra a estaticidade característica da espera em sua pureza. Assim os comportamentos expressivos transitam entre calma, ansiedade, loucura, angústia, explosões, comemorações antecipadas, num jogo de múltiplas emoções, livres de um tempo cronológico. Essas variações se manifestam em todos os elementos que compõe o espetáculo: luz, som, movimento, material cênico, incluindo os pequenos rituais do cotidiano que a antecedem o momento de um encontro.
     Enquanto linguagem, a peça busca a simplicidade e a concisão que caracterizam o poema japonês numa economia intencional do material expressivo, que mais sugere do que conta ou descreve. Fica assim, o espaço para a sensibilidade do espectador que passa a participar com seu próprio potencial perceptível e criador.
     Musicalmente são trabalhadas as mesmas fontes sonoras em cena e em fita magnética, se alternando, se justapondo, se completando em múltiplas combinações timbrísticas, rítmicas e melódicas.


FICHA TÉCNICA

Roteiro e Direção
Ione de Medeiros

Direção Musical
José Julião Júnior

Integrantes
Cláudio Ângelo Cordeiro
Conceição Nicolau
Freda Costa
Mônica Medeiros
Paulo Jamarino

Cenário e Iluminação
Ione de Medeiros
Manuela Rebouças





NAVIO – NOIVA e GAIVOTAS (1989)

     Navio – noivas e Gaivotas traz no próprio título a proposta de um jogo de repetição de vogais onde fim e começo, o que se repete na estrutura do espetáculo: AIO-OIA-AIO A ...
Os personagens, que atuam sob constante tensão de antagonismo mutuamente suplementares, também seguem as regras de um jogo pré-determinado, e se expressam através do material cênicos/ sonoro/ visual que compõe a linguagem multimeios:macho e fêmea, velho e novo , ódio e amor, cômico e sério, morte e vida.
     Este trabalho vai dar continuidade a proposta do Grupo Oficcina Multimedia de integrar as diversa formas da expressão artística, com uma nova visão dentro das artes cênicas. Partindo de uma estrutura basicamente musical, nosso objetivo é extrapolar a linguagem especificamente sonora, explorando os gestos, o deslocamento, a ação, em uma concepção musical mais abrangente. Som/forma/movimento/material cênico se justapõem, se alternam, se inter-relacionam, num contínuo contraponto do material expressivo.
     O material sonoro é tratado de forma fragmentada através de sucessões, encadeamentos e superposições de timbres e sonoridades acentuadamente contrastantes. Formalmente, a musica interage com a cena de diversas maneiras e se manifesta ao vivo e em fita magnética.


FICHA TÉNICA

Direção e roteiro
Ione Tibúrcio de Medeiros

Trabalho coreográfico
Ana Lana Gastelois
Mônica Ribeiro
Paulo Jamarino

Trabalho fotográfico
Márcia Charnizon

Elenco
Ana Lana Gastelois
Conceição Nicolau
Danilo Curtis Alvarenga
Mônica Ribeiro
Paulo Jamarino

Iluminação
Manuela Rebouças

Produção
Carlos Eduardo Rezende

Música
Grupo de Música de câmera da FEA:
Adma Aparecida da Silva (clarinete)
Cíntia Gomes Zanco (violino)
Conceição Nicolau (voz)
Fernando Gloor (oboé)
José Julião júnior (violoncelo)
Rogério Vasconcelos Barbosa (violão)
Guilherme Paioliello (violão)

Composição
Rogério Vasconcelos Barbosa
José Julião Júnior
Guilherme Paioliello



EPIFANIAS (1990)

     Epifanias corresponde à 2 parte da trilogia Joyce iniciada em 1989com “Navio-Noivas e gaivotas”
A tônica do espetáculo é o próprio comportamento da mente feminina, uma torrente jorrando continuamente e revelando um fluxo misto de materialidade e transcendência. Neste universo de ambivalências fundem-se Eva/virgem Maria, extrapolações de Molly Bloom(ULISSES) e Ana Lívia Plurabelle (Finnegans Wake) e também símbolo da vida e da morte, pecado e redenção da humanidade.
     O aspecto lúdico do espetáculo é o prenuncio da 3ª fase da trilogia onde a criança vem a ser a representação de um ideal de liberdade e plenitude e plenitude na criação artística . “Epifanias”, cujo sentido religioso significa aparição divina, é tomado aqui sob um prisma profano. O que está em questão é a revelação em contínuas metamorfoses, subordinando às próprias alternâncias entre ascensão e queda.


FICHA TECNICA

Roteiro e Direção
Ione de Medeiros

Direção de texto
Carlos Rocha

Composição Musical (realizada no Centro de Pesquisa em Música Contemporânea da Escola de Música da UFMG) Sérgio Freire

Composição coreográfica
Eugênio Paccelli
Mônica Medeiros Ribeiro

Composição Fotográfica
Márcia Charnizon

Iluminação
Manuela Rebolças

Figurino
Elza Costa Marilda Rolim (confecção)
Marcelo King (bordado)

Elenco
Eugênio Paccelli
Eugenio Tadeu Pereira
Mônica Medeiros Ribeiro
Cíntia Gomes Zanco (violino)
Felipe Amorim (flauta)
João Candido (violoncelo)
Tarcício Ramos Homem



ALICINAÇÕES (1991)

     “Alicinações” se resume numa grande maratona onde o tema central é o jogo em suas múltiplas facetas. À maneira de “Através do espelho e o que Alice encontrou lá”, toda a ação dramática se desenrola num imaginário tabuleiro de xadrez composto de casas móveis que vão sendo montadas e desmontadas pelos atores/bailarinos segundo os diferentes lances do jogo.
     Neste complexo de regras estabelecida disputa-se o poder, e o vale tudo incorpora também as quebras de regras ou alucinações. São estas fantasias que , interferindo no fluxo das maratonas , vão recriar continuamente às fronteiras do tempo e espaço.
     “Alicinaçõs” compõe com sons/ imagens/ movimento, universo que busca o onírico, o simbólico e o imaginário da criação artística.
     Texto e Música formam no espetáculo, um complexo de citações que vão de James Joyce a trechos de ópera, além das diversas fontes sonoras trabalhadas por procedimentos elétro-acústico.


FICHA TÉCNICA

Direção e Roteiro
Ione de Medeiros

Diretor Administrativo
Eugênio Tadeu Pereira

Assistente de Direção
Mônica Ribeiro

Composição Musical
Antônio Celso Ribeiro

Composição Coreográfica
Mônica Ribeiro
Tarcísio Ramos

Elenco
Mônica Ribeiro
Raquel Nunnes
Tarcísio Ramos

Técnica Vocal
Conceição Nicolau

Figurino
Daniela Garcia

Iluminação
Ivanir Marcos Avelar

Documentação em Vídeo
Bruno Viana

Fotografia
Márcia Charnizon

Produção
Grupo Oficcina Multimédia
F.E.A.



BOM DIA MISSISLIFI (1993)

     O espetáculo revela Missislifi , personagem urbana que, à distancia se confundiria com tantos outros que circulam pela cidade.
     Num contato mais próximo, vimos emergir seu verdadeiro universo, fruto de uma mente apaixonada, repleta de desejos, dúvidas, sonhos, medos, carências e esperanças. Ali, Missislifi se compõe enquanto personagem e incorpora no seu cotidiano a presença do corvo Big B’Bill, com quem teria se casado em cerimônia secreta.
Missislifi divide seu tempo entre os pertences queridos, manias e obsessões, enquanto que paralelamente interpreta e reage aos fatos e acontecimentos que a cercam.
     Neste processo de recomposição, Missilifi quebra seu próprio anonimato, reinventando a realidade de uma rotina sem grandes perspectivas e se encontra frente com a vida.
     Citações das Artes Plásticas – (J.D. Ingres, Edouard Manet, Marc Chagall)- e da Literatura- (Samuel Beckett- “Dias Felizes”, poetas clássicos e românticos) – dividem com os demais textos, gestos e danças a função de compor cenicamente este universo.


FICHA TÉCNICA

Direção e roteiro
Ione de Medeiros

Música “SUÍTE URBANA”
Rufo Herrera

Assistência de direção
Mônica Ribeiro

Elenco
Ana Márcia Varela
Gustavo Rizzotti
Mônica Ribeiro
Roberson Nunes

Música(Gravação)
Antônio Viola – Violoncelo
Cleyton Vetromilla – Violão
Eduardo Campos – Vibrafone
Felipe Amorim – Flauta transversal (participaçao)
Fernando Santoro – Contra-baixo
Rufo Herrera – Bandoneon

Iluminação
Ivanir Avelar

Cenário e figurino
Ione e Grupo Oficcina Multimédia

Projeto Gráfico
Marcelo Drummond

Ilustrações
Ivanir Avelar

Fotografia
Márcia Charnizon

Produção
Grupo Oficcina Multimédia – G.OM.

Divulgação
CL Assessoria em Comunicação (Belo Horizonte)

Promoção
Fundação de Educação Artística





HAPPY BIRTHDAY TO YOU...(1994)

     “Happy Birthay to you” é uma proposta de revisão do cotidiano da criança atual, fortemente atingida pela complexa estrutura social de nossos tempos, cada vez mais distante da imaginação e do senso de humor.
Carmela, personagem central, vai completar sete anos e tudo gira em torno da comemoração deste dia para que ele seja realmente um “happy birthday”. Contrariamente, Carmela surge como uma anti-heroína, refletindo no seu dia-a-dia a fragilidade das relações casa/escola/família e a necessidade de seu fortalecimento individual na busca de uma identidade própria. Nesta universo de ambivalências, levanta-se a questão: quem é o adulto, quem é a criança, diante dos inevitáveis confrontos a que estão sujeitos?
     “Happy Birthay to you” toma partido da criança, inserindo no espetáculo os contos de fadas dos irmãos Grimm e homenageando o escritor Lewis Carrol ( Alice no país das maravilhas ), na persona deMrs. Carrol, professora de inglês de Carmela, que de uma hora para outra, assim como nos contos de fadas, transforma-se numa heroína e garante um final feliz para este dia, tão importante na vida das crianças. Desta forma, reforçando na criança a necessidade do desenvolvimento de sua sensibilidade, da sua imaginação e do seu espírito lúdico, num processo de amadurecimento que venha garantir o refinamento de sua própria qualidade de vida nos dias atuais.

      


FICHA TÉCNICA

Direção e Roteiro
Ione de Medeiros

Assistência de direção e preparação corporal
Mônica Ribeiro

Trilha sonora
Ione de Medeiros
Rogério Vasconcelos

Gravação
Novamente- Computer Music

Elenco
Ana Márcia Varela
Eva Queiroz
Georgia Oliveira
Mônica Ribeiro (participação especial)
Roberson Nunes
Tiago Gambogi

Iluminação
Ivanir Avelar

Confecção de adereços
Aguinaldo Pimho
Jurandir Perez

Projeto Gráfico
ASA/Ilustração: Geraldo Fernandes

Fotografia
Waldir Lau

Produção
Mariza Guimaraes
Grupo Oficcina Multimédia

Promoção
Fundação de Educação Artística



BABACHDALGHARA (1995)

     “Babachdalghara” “é o íncio de uma imensa palavra polilíngue de James Joyce(Finnegas Wake) que sonoramente registra a queda do ser humano, expulso do paraíso terrestre. Esta “voz do trovão”, metáfora do pecado original , foi o ponto de partida pra o tema do espetáculo:o homem moderno que, apesar de grandes conquista científicas e tecnológicas do século xx, evoluiu muito pouco do ponto de vista humanístico.
     A peça “Babachdalghara” tem os moldes de um documentário - show:personagens ilustram as tensões de uma página jornalística ,em que os fatos reais se confundem com a ficção. A peça fala dessa realidade de desconcertante que vem gradualmente abolindo o espanto e nos familiarizando com o absurdo. Contra a banalidade de um cotidiano embrutecido, reivindicamos o espaço da arte. Enquanto levantamos dúvidas essenciais: quem somos? de onde viemos? para que?

   


FICHA TÉCNICA

Roteiro e Direção
Ione de Medeiros

Trilha sonora Direção e interpretação
Ione de Medeiros

Colaboração
Rufo Herrera

Coreografia, pesquisa e montagem
Grupo Oficcina Multimédia

Colaboração
Mônica Ribeiro

Elenco
Ana Márcia Varella
Eva Queiroz
Robersom Nunes
Thembi Rosa Leste
Tiago Gambogi
Gustavo Schettino

Vozes
CRIANÇAS/TEXTO
Dennis Guenndevich Podoprigora
Raquel Cerqueira Noccito Boffono
ADULTOS /TEXTO
Mônica Ribeiro
Walter Motta Ferreira
Eugênio Tadeu Pereira
Ione de Medeiros
ADULTOS/CANTO
Grupo Oficcina Multimédia

Instumentos Musicais/Criação e Confecção
André Ricardo Couto taques
(Núcleo de Design de Instrumentos Musicais-FUMA)

Iluminação
Telma Fernandes

Fotografia
Márcia Charnizon

VT
Marcus Vinícius AraújoNascimento(EMVÌDEO)

Gravação da trilha sonora
Marcelo Alkmim (S.M.Studio)

Produção
Grupo Oficcina Multimédia

Promoção
Grupo Oficcina Multimédia e Fundação de Educação Artística



GOM 20 ANOS – “A rose is a rose is a rose” (1997)

     Ritual de passagem num comentário cênico/musical, dentro das comemorações dos 20 anos do Grupo Oficcina Multimédia.

   


FICHA TÉCNICA

Roteiro e direção
Ione de Medeiros

Coordenação coreográfica
Roberson Nunes

Elenco
Eva Queiroz
Gabriela Saldana
Gustavo Schettino
Luciene Borges
Roberson Nunes
Sandro Amaral

Música (gravação)
SM Studio – Marcelo Alkimim
(Stockhausen e Vivaldi)

Iluminação
Telma Fernandes

Fotografia
Márcia Gouthier – Capa
Márcia Charnizon – espetáculos

Vídeo
Multi-Multi-Pedro e Paulo C. Vilela
Gom 20 anos – Emvideo
TV Minas

Criação Gráfica
Servando Lopes

Produção
Leilamar Guimarães
Márcia Goulthier e GOM

Assessoria de comunicação
Leilamar Guimarães

Participação especial
Músicos:Rufo Herrera e Quinteto Tempos
Grupo Dvau Löcke